INTERVENÇÃO
DOS ESPÍRITOS NO MUNDO CORPÓREO – CONVULSIONÁRIOS – (Questões: 481 a 483) –
Após nossas
considerações sobre incorporação em conformidade com o Livro dos Espíritos e
com o Livro dos Médiuns, onde, segundo as palavras de Allan Kardec, o primeiro
contém TODA a Doutrina Espírita e o segundo, seu complemento, contém a parte
prática onde foi desenvolvida a Ciência, é importante esclarecer: conforme o Codificador, o
Espiritismo como ciência estuda as relações que se podem estabelecer entre os
Espíritos e como filosofia as consequências morais destas relações.
Portanto, ao
tecermos considerações sobre a Doutrina Espírita, estamos balizando nosso
raciocínio sobre as afirmações feitas pelo próprio Mestre de Lyon, sempre tendo
em mente todas as instruções feitas pelo Espírito Erasto.
Hoje vamos observar
o item destinado aos Convulsionários. Recordamos que este termo se refere
àquele que tem ou simula
convulsões, mas, também foi termo usado para designar os fanáticos franceses
jansenistas do começo do séc. XVIII, aos quais a exaltação religiosa causava
convulsões.
Conforme o Livro
dos Espíritos os indivíduos chamados convulsionários produzem fenômenos, os
quais os Espíritos desempenham papel muito importante, à semelhança do mesmo
papel que desempenham no magnetismo, primeira fonte de tais fenômenos.
A informação
importante que os Espíritos Codificadores revelam é que tais fenômenos sofrem a
participação de Espíritos POUCO ELEVADOS, pois, os superiores não perdem tempo
com essas coisas. Conclui-se que tais fenômenos são pouco elevados como o são
os Espíritos.
Questão relevante
para o período que atravessamos é a de número 482, a qual trata do chamado efeito
simpático. Talvez poderíamos chamá-lo de “efeito manada”. No caso dos
convulsionários e dos nervosos trata-se de sua súbita expansão a toda uma
população.
Este fato acontece em razão de que os indivíduos em crise estão numa
espécie de estado sonambúlico desperto, provocado pela influência que exercem
uns sobre os outros. Eles são ao mesmo tempo, magnetizadores e magnetizados,
SEM O SABER.
São numerosos os exemplos de comunicação entre os indivíduos, que
ocorrem em razão de simpatia entre os mesmos. Na atualidade ocorre o mesmo.
Espíritos simpáticos, encarnados e desencarnados, comunicam reciprocamente os
pensamentos e agem da mesma forma, pois, estão sintonizados na mesma freqüência
vibratória. É assim que condutas praticadas por Espíritos inferiores
produzem os escândalos em situações semelhantes e em sequência. São efeitos simpáticos.
Finalmente, a insensibilidade
física. Para alguns é um efeito magnético sobre o sistema nervoso como ocorre
quando são ministradas no organismo certas substâncias. Noutros se trata da
exaltação do pensamento que enfraquece ou retira a sensibilidade do corpo, caso
em que o Espírito que está fortemente preocupado com uma coisa e o corpo não
sente, não ouve e não vê.
Em o Livro dos
Médiuns encontram-se informações sobre convulsionários, assim como na própria
Revista Espírita.
Até nosso próprio
encontro!