"A faina educativa na qual se encontra o movimento
espírita brasileiro com suas inumeráveis conquistas e descuidos, é o
retrato claro de nosso compromisso com essa história, que ultrapassa
milênios".
"[...] Conhecer algumas informações sobre a trajetória desse episódio chamado transporte da árvore evangélica, significa radiografar a estrutura moral que a maioria esmagadora de nós, OS ESPÍRITAS CRISTÃOS, construiu no suceder das reencarnações.
SEM NENHUMA GENERALIZAÇÃO QUANTO AO TEMA, o grupo composto de CONDUTORES, MÉDIUNS E QUAISQUER COOPERADORES que se encontrem atraídos pelas expressões cativantes DA DOUTRINA ESPÍRITA, persuadidos pela própria consciência a assumir compromissos com a causa e se tornarem formadores de opinião coletiva, guarda largas possibilidades de possuir laços consistentes com esse histórico movimento migratório.
[...] Transplantando da Palestina para o Brasil a responsabilidade de tornar um celeiro de fé raciocinada e libertadora, Jesus e Sua plêiade, em verdade, trabalharam e trabalham para o bem de um extenso conjunto de almas falidas que têm em comum a atração para os ensinos do Evangelho e o ideal libertário do amor a povoar-lhes a inteligência SEM QUE CONSIGAM EDUCAR SEUS CORAÇÕES.
Quem espera que o Brasil se torne o celeiro do afeto no mundo, quase sempre nutre expectativas de que somente espíritos de alta estirpe aqui renascerão, com o intuito de arejamento do pensamento e da conduta humana. LEDO ENGANO! Contrariando quaisquer ilusões dessa ordem, essa tarefa também foi confiada a esse grupo em ressarcimento consciencial.
Muitos poderiam indagar, apoiados na lógica, sobre a razão de se transferir tão magna missão a espíritos enfermos e decaídos. [...].
O reerguimento de tais corações é a prova mais eloquente do quanto a mensagem do Evangelho é capaz em favor do progresso da humanidade. A vitória [...] comprova a eficácia do remédio contido nas sublimes indicativas de Jesus".
OLIVEIRA, Wanderley. Os Dragões - o diamante no lodo não deixa de ser diamante. Pelo Espírito Maria Modesto Cravo. Belo Horizonte: Dufaux, 2009. Pgs. 18 e 19.
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