Abra o
Jornal, impresso ou eletrônico. As notícias referem-se a polêmicas
por diferenças de opiniões. Ofensas em razão do desrespeito recíproco ao
direito de livre manifestação do pensamento. Uma ferrenha disputa pelo lugar
de “dono da verdade”. Animosidade traduzida em suas piores consequências: fratricídios, parricídios, infanticídios, feminicídios, homicídios,
suicídios e tantos outros nomes atribuídos ao ato de “matar”.
Quando a falta
de amor não termina assim, em trágicas mortes, ocasiona uma infinidade de
doenças. NOSSA SOCIEDADE ESTÁ DOENTE E A DOENÇA MOSTRA SUA CARA! SUA PIOR
FACE... Quem deve
administrar não administra; quem deve ensinar não ensina; quem deve julgar não
julga; quem deve segurança não se desincumbe; quem deve educar não educa; Parafraseando
Roberto e Erasmo: todos perdidos nos pensamentos poluídos pela falta de amor!
A sociedade “esqueceu” seus deveres... Diante disto voltam a pulular teorias
hobbesianas para dizer o mínimo. “Doentes” se reconhecendo “médicos” afirmam
ter “cura” e “patenteiam” “remédios infalíveis”. (muitas aspas e metáforas).
Sem receita, observo.
A origem dos males tem sede em nós mesmos. Queremos ser donos, verdadeiros proprietários,
dos indivíduos que nos rodeiam. Queremos ser servidos em lugar de servir.
Queremos falar em lugar de ouvir. Queremos ser compreendidos em lugar de
compreender. Queremos receber sem nada oferecer.
Na sociedade
dos “donos da verdade” o que temos? Indivíduos de difícil trato, impulsivos de
pavio curto que explodem ante uma opinião diferente, não economizam palavras
ofensivas, são intolerantes e não fazem qualquer rodeio para aviar uma ofensa.
Em todo campo são fanáticos. Intransigentes, não vivem e não permitem uma
convivência pacífica. Nessa faixa de vibração se desculpam na “cegueira pela
raiva que lhe fizeram” e cometem as piores atrocidades contra
outros e a si mesmos.
Seria
cômodo apontar o dedo, mas, assim somos todos. Não atendidos
apresentamos o pior em nós. Nada a ver com “lado" animal, eles são superiores. Em verdade, cada criatura com os
sentimentos que lhe caracterizam a vida íntima emite raios específicos e vive
na onda espiritual com que se identifica (Emmanuel).*
Estamos certos
que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber
aproveitá-la dignamente; que os passos do cristão, em qualquer escola
religiosa, devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo, e que, em nosso
campo doutrinário, precisamos, em verdade, do Espiritismo e do Espiritualismo,
mas, muito mais, de Espiritualidade (Emmanuel).*
*Nos Domínios
da Mediunidade e Nosso Lar (prefácio).