No Livro de Gênesis, Antigo Testamento, encontramos a história de Rebeca.
Grávida, preocupada, numa sociedade primitiva, foi consultar o Senhor, afinal
Rebeca era estéril havia vinte anos. O Senhor, atendendo-a, disse: "Duas
nações estão em seu ventre [...] Mas o mais velho servirá ao mais novo" (Capítulo
25, versículo 23). As traduções que conhecemos hoje (século XXI) no
Brasil sempre apresentam a última frase do versículo com a frase acima: "o
mais velho servirá ao mais novo".
Todavia, a Torah, matéria-prima para todo
erudito e tradutor, que dá origem ao que conhecemos como Bíblia, não foi
escrita e muito menos ensinada em Língua Portuguesa. Aliás, naquele tempo não
havia língua portuguesa, não havia portugueses e muito menos Portugal.
A Lei, tanto oralmente quanto quando foi escrita, usou a língua hebraica.
No hebraico essas palavras que originaram a tradução mencionada não são tão
claras e apresentam ambiguidade considerável: v’rav ya’avod tzair (וְרַב
יַעֲבֹד צָעִיר).
O que se sabe é que em hebraico não há clareza sobre qual seria a palavra
usada na frase para expressar o objeto e qual seria aquela para o sujeito. É que o texto pode ser interpretado em
ambos os sentidos.
Parece que ficou muito confuso, mas, é possível esclarecer. NÃO HÁ NENHUMA MANEIRA DE DETERMINAR QUEM SERVIRÁ A QUEM. TALVEZ PODERIA SER O MAIS NOVO A SERVIR AO MAIS VELHO.
Parece que ficou muito confuso, mas, é possível esclarecer. NÃO HÁ NENHUMA MANEIRA DE DETERMINAR QUEM SERVIRÁ A QUEM. TALVEZ PODERIA SER O MAIS NOVO A SERVIR AO MAIS VELHO.
Emmanuel na obra A Caminho da Luz, ditada a Chico Xavier, (FEB, 1939), no capítulo
em que relata sobre o Judaísmo e o Cristianismo afirma que “[..] o Antigo Testamento é um repositório de conhecimentos secretos,
dos iniciados do povo judeu, e que somente os grandes mestres da raça
poderiam interpretá-lo fielmente, nas épocas mais remotas”.
No capítulo 7, denominado O Povo de Israel, afirma que eminentes estudiosos buscaram penetrar
os obscuros segredos contidos no Antigo Testamento aproximando-se da realidade com referência às
interpretações, não conseguindo, todavia, solucionar os
vastos problemas que as suas expressões oferecem.
E, afirma o benfeitor na página 59 da 3ª
impressão da 38ª edição: “Os livros
dos profetas israelitas estão saturados de palavras enigmáticas e simbólicas,
constituindo um monumento parcialmente decifrado da ciência secreta dos
hebreus. [...] É por isso que, a par do Evangelho, está o Velho Testamento tocado
de clarões imortais, para a visão espiritual de todos os corações”.
Chamamos sua atenção para a importância de uma leitura da Torá em hebraico.
Não se trata de violar sua consciência, menos ainda sua crença. Mas, convidamos
para que o texto seja lido, pelo menos, junto com o texto hebraico.
É que os tradutores, constatando a ambiguidade do texto, bem como e a complexidade da língua hebraica, acabam (e não quer dizer que seja má-fé) traduzindo o texto conforme seus conceitos.
É que os tradutores, constatando a ambiguidade do texto, bem como e a complexidade da língua hebraica, acabam (e não quer dizer que seja má-fé) traduzindo o texto conforme seus conceitos.
Nesse caso, sobram duas escolhas: ou se compreende a Bíblia conforme a interpretação
teológica de tais tradutores ou é possível descobrir
a Bíblia Hebraica, buscando as próprias respostas às perguntas levantadas pela
Torá. E, para tanto, é possível contar com excelentes cursos
feitos, inclusive, pela internet, isto é, à distância.
Podemos recomendar um que pensamos ter atendido às nossas expectativas: ISRAEL INSTITUTE OF BIBLICAL STUDIES, parceira acadêmica da THE HEBREW UNIVERSITY OF JERUSALEM. Achou complicado? Então segue o endereço: https://israelbiblicalstudies.com/pt/
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XAVIER, Francisco Cândido. A Caminho da Luz. Pelo Espírito Emmanuel. Brasília: FEB, 1939.
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