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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

PARÁBOLA DA OVELHA PERDIDA

“Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas e uma delas se extravia, não deixa as noventa e nove e vai aos montes procurar a que se extraviou? E se acontecer achá-la, em verdade vos digo que se regozija mais por causa desta, do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Assim não é da vontade do vosso Pai que está nos Céus que pereça nenhum desses pequeninos.” (Mateus, XVIII, 12-14 – Lucas, XV, 3-7.).



Esta imaginosa parábola parece ser o solene protesto da má interpretação que os sacerdotes têm dado à palavra do Cristo. Não há muito, escreveu-nos um padre romano ser estultícia negar as penas eternas do Inferno, quando nos Evangelhos encontramos, no mínimo, quinze vezes a confirmação dessa eternidade; e conclui que ela não é ensino da Igreja, mas ensino do próprio Evangelho. Jesus previa certamente que seus ensinos e pensamento íntimo seriam desnaturados pelos homens constituídos em agremiações religiosas, e quis, de certa forma, deixar bem patente aos olhos de todos que Ele não poderia ser Representante de um Deus que, proclamando o amor e a necessidade indispensável do perdão para remissão dos pecados, impusesse, aos filhos por Ele criados, castigos infindáveis, eternos.

A parábola mostra bem claramente que as almas transviadas não ficarão perdidas no labirinto das paixões, nem nas furnas onde medram os abrolhos. Como a ovelha desgarrada, elas serão procuradas, ainda mesmo que seja preciso deixar de cuidar daquelas que atingiram já uma altura considerável, ainda mesmo que as noventa e nove ovelhas fiquem estacionadas num local do monte, os encarregados do rebanho sairão ao campo em procura da que se perdeu. O Pai não quer a morte do ímpio; não quer a condenação do mau, do ingrato, do injusto, mas sim a sua regeneração, a sua salvação, a sua vida, a sua felicidade. Ainda que seja preciso, para a regeneração do Espírito, nascer ele na Terra sem mão ou sem pé entrar na vida manco ou aleijado; ainda que lhe seja preciso renascer no mundo sem os olhos, por causa dos “tropeços”, por causa dos “escândalos”, a sua salvação é tão certa como a da ovelha que se havia perdido e lembrada na parábola, porque todos esses pobres que arrastam o peso da dor, os seus guias e protetores os assistem para conduzi-los ao porto seguro da eterna bonança.

Leitor amigo: quando vos falarem os sacerdotes, de Inferno eterno, perguntai-lhes que relação tem a Parábola da Ovelha Perdida com esse dogma monstruoso, que desnatura e inutiliza todos os atributos divinos. (SCHUTEL, Cairbar. Coleção de Obras. Parábolas e Ensinos de Jesus. Matão-SP: O Clarim, 2012. pgs. 51/52).

Essa publicação é uma colaboração e cortesia de Mônica Resende, a quem a equipe do blog agradece fraternalmente. Jesus te ilumine.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

A VIDEIRA VERDADEIRA

Aquele que contou a parábola da Ovelha Perdida, Jesus, disse: "Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que em mim não produz fruto {ele} o tira; e todo aquele que produz fruto, {ele} o limpa, para que produza fruto.

Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado. Permanecei em mim e eu {permanecerei} em vós. Assim como o ramo não pode produzir fruto de si mesmo, se não permanece na videira, assim {também} nenhum de vós, se não permaneceres em mim.

Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, esse produz muito fruto, porque sem mim não pode produzir nada. Se alguém não permanece em mim, é lançado fora como o ramo: seca, recolhem-no, lançam no fogo e {ele} queima.

Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos acontecerá. Nisto foi glorificado meu Pai, para que estejais produzindo muito fruto e vos torneis meus discípulos. Assim como o Pai me amou, eu também vos amei. Permanecei no meu amor.

Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu tenho observado os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. Tenho-vos falado essas {coisas} para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria se cumpra. Este o meu mandamento: Que ameis uns aos outros como {eu} vos amei".(Fonte: Evangelho de João 15:1-12).

Em nosso encontro anterior falamos sobre  Camille Flammarion.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

CAMILLE FLAMMARION


A verdadeira videira ensinou sobre essas ovelhas perdidas. Mas, é sempre refletir a respeito.

"[...] - A humanidade terrestre é jovem, replicou Spero. Não se deve desanimar. É criança, e está ainda na ignorância primitiva. Diverte-se com frioleiras, obedece a mestres que ela mesma escolhe. 

Gosta de dividir-se em nações, e vestir-se ridiculamente em trajes nacionais para se exterminar por música. Depois, vós outros ergueis estátuas aos que vos levam à matança. Arruinai-vos, suicidai-vos e, no entanto, não podeis viver sem arrancar à Terra o pão cotidiano. É uma triste situação essa, mas que basta largamente à maior parte dos habitantes do planeta.

Se alguns, de aspirações mais elevadas, têm, às vezes, pensado nos problemas de ordem superior, na natureza da alma, na existência de Deus, o resultado não tem sido melhor, pois puseram as almas fora da Natureza, e inventaram uns deuses esquisitos, infames, que jamais existiram senão na sua imaginação pervertida, e em cujo nome têm cometido todos os atentados à consciência humana, abençoado a todos os crimes e submetido os espíritos fracos à escravidão, da qual difícil será libertarem-se. [...]"

Fonte: Urânia. Trad. Almerindo Martins de Castro. 10. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2011. pgs. 156/157.

DESTAQUE DA SEMANA

A DOUTRINA DOS ESPÍRITOS NÃO É ASSUNTO QUE SE ESGOTA EM UMA PALESTRA

  EM SUAS VIAGENS KARDEC MINISTRAVA ENSINOS COMPLEMENTARES AOS QUE JÁ POSSUIAM CONHECIMENTO E ESTUDO PRÉVIO. Visitando a cidade Rochefort, n...