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quinta-feira, 30 de março de 2023

PLATÃO (ESPÍRITO) E A GUERRA DE PALAVRAS!

Platão, segundo algumas fontes, nasceu em Atenas em 428 a.C e morre na mesma cidade em 347 a.C, foi um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental.

Talvez seja a figura central na história da Grécia antiga e da filosofia, juntamente com os não menos importantes Sócrates e Aristóteles. Platão está presente na filosofia natural, na ciência e na filosofia ocidental, sendo frequentemente citado como um dos fundadores do que mais tarde ficou conhecido como Espiritualismo.

Platão, segundo alguns estudiosos, era um racionalista, realista, idealista e dualista cujas ideias vão inspirar essas filosofias mais tarde.

Nos interessa, sobremaneira, uma comunicação deste filósofo contida em O LIVRO DOS ESPÍRITOS – QUARTA PARTE – CAPÍTULO 2 – DAS PENAS E GOZOS FUTUROS onde, como um dos Espíritos Superiores coordenados pelo Espírito A Verdade, vai chamar a atenção para a compreensão que se deve ter pelas palavras, buscando sua compreensão, contextualizando-as a fim de que não se faça pretexto acerca de sua significação.

Para nossa melhor compreensão, vamos inserir no texto algumas perguntas que, pensamos, são respondidas pelo filósofo desencarnado:

1. O que a humanidade, de maneira geral, tem produzido quando da interpretação dos textos antigos, principalmente quando se trata da vida futura?

“Guerras de palavras! guerras de palavras! Ainda não basta o sangue que tendes feito correr! Será ainda preciso que se reacendam as fogueiras? Discutem sobre palavras: eternidade das penas, eternidade dos castigos.

Ignorais então que o que hoje entendeis por eternidade não é o que os antigos entendiam e designavam por esse termo?

Consulte o teólogo as fontes e lá descobrirá, como todos vós, que o texto hebreu não atribuía esta significação ao vocábulo que os gregos, os latinos e os modernos traduziram por penas sem-fim, irremissíveis”.

2. Como compreender, então, o significado da expressão eternidade, haja visto a explicação dada por Galileu Galilei, como Espírito, cuja explicação consta da obra A Gênese de Allan Kardec, edição original de 1868?

“Eternidade dos castigos corresponde à eternidade do mal. Sim, enquanto existir o mal entre os homens, os castigos subsistirão. Importa que os textos sagrados se interpretem no sentido relativo. A eternidade das penas é, pois, relativa e não absoluta. Chegue o dia em que todos os homens, pelo arrependimento, se revistam da túnica da inocência e desde esse dia deixará de haver gemidos e ranger de dentes”.

3. Essa compreensão equivocada não é fruto da limitação do conhecimento humano, que, para ser adquirido, necessita de sucessivas reencarnações?

“Limitada tendes, é certo, a vossa razão humana, porém, tal como a tendes, ela é uma dádiva de Deus e, com o auxílio dessa razão, nenhum homem de boa-fé haverá que de outra forma compreenda a eternidade dos castigos”.


4. Todavia, há seres humanos que, de boa-fé, admitem a eternidade das penas?

“Pois quê! fora necessário admitir-se por eterno o mal. Somente Deus é eterno e não poderia ter criado o mal eterno; do contrário, forçoso seria tirar-se Lhe o mais magnífico dos seus atributos: o soberano poder, porquanto não é soberanamente poderoso aquele que cria um elemento destruidor de suas obras”.

5. É certo que os atributos divinos devem ser levados em conta, no entanto, mesmo em meio àqueles que admitem as ideias espíritas, há os que falam de uma suposta lei de causa e efeito?

“Humanidade! humanidade! não mergulhes mais os teus tristes olhares nas profundezas da Terra, procurando aí os castigos. Chora, espera, expia e refugia-te na ideia de um Deus intrinsecamente bom, absolutamente poderoso, essencialmente justo”. Platão.


Uberaba-MG, 30/03/2023
Beto Ramos

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