Sem qualquer sombra de dúvidas os assuntos PROGRESSO DOS PLANETAS, REGENERAÇÃO e TRANSIÇÃO PLANETÁRIA estão atualíssimos e, mesmo que você não tenha se dado conta, certamente fala ou pensa em algum deles durante boa parte do tempo dedicado à reflexões sobre, por exemplo, pandemia.
Quem não está experimentando sensações diferentes? Quem, numa hora ou outra, teve percepção de que as "coisas" estão se passando muito rápido? Há quem diga que até sua rede wi-fi foi afetada por alguma "energia" estranha. Quem ainda não pensou que, de fato, conhecia pouco ou nada sobre indivíduos componentes do seu próprio núcleo familiar? QUEM NÃO ESTÁ QUESTIONANDO: O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O MUNDO?
Você já pensou quantos planetas estão girando em torno dos vários milhares de sóis no Universo? Seria muito estranho se todos fossem iguais à Terra, apesar de que devam existir muitos que são semelhantes. Certamente, já ouvimos essa expressão: há muitas moradas no Universo infinito. Não creio em um espaço infinito sem propósito. Seria por demais ocioso que nessa abóboda azulada, onde cintilam estrelas, existisse somente o Planeta Terra com seus habitantes problemáticos.
Sabemos que tem bastante gente nem um pouco preocupada com o bem-estar geral e, por outro lado, orgulhosas de si por motivos que desconhecemos, agindo como se tudo e todos lhes devessem qualquer tipo de veneração. Ao lado dessas mesmas pessoas, quantas encontramos com um envergadura moral de dar inveja? Quantas estão espalhando o bem, procurando minimizar o sofrimento de muitos?
É disso que se trata. Os planetas progridem à medida que seus próprios habitantes progridem. Quem regenera não é, propriamente falando, a parte material dos mundos, mas, A PARTE VIVA. Como tudo na vida se apresenta nos ensinando os ciclos, os planetas em certas eras, passam por uma grande TRANSIÇÃO. Não há nada de místico, sobrenatural ou maravilhoso nisso. Aprenda com os ciclos de crescimento dos vegetais. Nós mesmos, desde o nascimento, temos as várias fases. Quando as atravessamos, num processo gradativo, imperceptível até, entre um período e outro ainda guardamos características daquela que se abandona na medida em que vamos substituindo-as pelas novas que adquirimos.
A Terra atinge um ciclo semelhante. Muitos habitantes sentindo o que parece ser um certo arrependimento, buscando paz e descanso, numa palavra: espiritualizarem-se. Ao mesmo tempo há a certeza de que todos estão sujeitos a todas as leis que regem a matéria. Mesmo os mais alienados, todos experimentam sensações, desejos e paixões desordenadas. Percebe-se claramente ao redor tudo o que tortura o coração: ódio, orgulho, angústias, mazelas sociais. Nesse processo vem o grande questionamento: até quando?
O sentimento é que se trata de uma doença cruel (e nem estamos mencionado, diretamente, a pandemia). Se é uma tempestade, quando virá a calma? Para obter respostas satisfatórias é preciso buscar ser menos absorvido pelas coisas materiais. É preciso olhar para a frente, ver o futuro. Saber que o ser humano é falível e que para superar essa característica somente há um caminho: amor e caridade. Sob pena de que nada desse período de aprendizado que se atravessa seja aproveitado pelo Espírito e sejam necessárias novas e terríveis provas e expiações.
Progresso é lei da natureza, motivo pelo qual todos os seres animados ou inanimados submetem-se a ela. O objetivo é levar tudo à transformação. Se, por um lado, os mundos progridem materialmente, por outro os seres progridem moralmente. Segundo Santo Agostinho "a Terra, seguindo essa lei, esteve material e moralmente num estado inferior ao de hoje, e atingirá, sob esses dois aspectos, um grau mais avançado. ELA CHEGOU A UM DE SEUS PERÍODOS DE TRANSFORMAÇÃO, E VAI PASSAR DE MUNDO EXPITÓRIO A MUNDO REGENERADOR. Então os seres humanos encontrarão nela a felicidade, porque a Lei de Deus a governará" [1].
Diante de tantas coisas que nos deprimem, sem dúvida, saber que "até isso passa" é por demais CONSOLADOR.
Uberaba - MG, 08 de Fevereiro de 2021.
Beto Ramos.
[1] KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. LAKE: São Paulo, 2013, pg. 61.