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quinta-feira, 17 de março de 2022

DEUS, IDEIA DO BEM, ARTÍFICE DOS NOSSOS SENTIDOS.

 

O capítulo 6 da Obra A República, de Platão, nos convida a pensar sobre o artífice dos nossos sentidos. Segundo o autor Ele é quem modelou a faculdade de ver e de ser visto.

Nos diálogos, a reflexão é posta e conduzida pela personagem Sócrates. Por meio dela Platão trata da natureza do BEM, afirmando que o bem em si mesmo  é algo muito elevado. E, portanto, antes de conhecê-lo é necessário conhecer o fruto do bem em primeiro lugar.

Parece que Platão está lançando mão de um axioma filosófico (Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo 5, item 6), onde todo efeito tem uma causa e todo efeito inteligente possui uma causa inteligente. Não se trata de um sofisma ou jogo de palavras, mas, Platão afirma que para conhecer bem as coisas é necessário conhecer o bem.

Conforme as reflexões do autor, principalmente quando ele afirma que há cegos que seguem por caminhos certos, mas que isso não decorre de estarem enxergando, da mesma forma que há pessoas que possuem opiniões verdadeiras sobre algo SEM TER A COMPREÊNSÃO DESSA COISA, é possível pensar em uma afirmação de Allan Kardec, no Evangelho Segundo o Espiritismo, Capítulo 19 - A Fé que Transporta Montanhas, item 7, em que declara: "A fé necessita de uma base, e essa base é a perfeita compreensão daquilo em que se deve crer". Outras traduções dessa obra usam a expressão "inteligência perfeita".

Como, então, conhecer bem as coisas, segundo Platão? Em sua obra, afirma que é necessário instruir-se pelo próprio esforço, adquirir a ciência mais elevada, respeitar as leis e adquirir virtudes. Em Platão, não nos enganemos, a ciência mais elevada é a IDEIA DO BEM ou o mais alto dos conhecimentos; é dessa ideia que a justiça e outras virtudes tiram suas vantagens e utilidades.

Uma questão essencial é que sem o mais alto conhecimento (a ideia do bem), de nada valem os demais. Para Platão não conhecemos suficientemente essa ideia. Por isto nenhum objeto tem valor sem a posse do bem.

Será que possuir muitas coisas se não forem boas é vantajoso, questiona o pensador. Para Platão a vantagem é possuir coisas boas, desde que identificadas como talE conhecimento só tem valor se vier acompanhado do belo e do bom.

No entanto, Platão chama atenção para uma questão comezinha quanto à compreensão do bem. Muitos julgam que o bem é o prazer. Outros, mais requintados, que é a inteligência.

Aquele que identifica o bem com o prazer se esquece que existem coisas boas e más. As pessoas se contentam mais com aquilo que lhes parece ser justo e belo. Nesse caso, ninguém se satisfaz com o que parece bom. Isso porque, no campo do BOM, despreza-se a APARÊNCIA.

Toda a insatisfação decorre do fato de que o BEM é uma IDEIA de cuja EXISTÊNCIA as ALMAS suspeitam, mas COM INCERTEZA. O paradoxo, portanto, é que, não obstante, as almas querem atingir esse bem. Para isso é necessária uma FÉ SÓLIDA. E, novamente, o paradoxo, ao contrário de ter uma fé sólida naquilo que se quer atingir (o bem), há tal fé em outras coisas, o que as tornam INÚTEIS. Por outro lado, o BEM, com todas as suas implicações (incertezas), se torna GRANDE e PRECIOSO.

Os mais requintados, que fazem alusão ao bem como sendo a inteligência, não sabem explicar de que inteligência se trata. Em última instância sentenciam: trata-se da inteligência do bem. E nos debates, afirma Platão, censuram aqueles que apresentam ignorância quanto bem, pois falam dele como se fosse conhecido.

É que, quando usam a expressão inteligência do bem, o fazem como se o interlocutor devesse compreender o que dizem quando pronunciam a palavra BEM.

Sabendo disto, como afirmado, Platão propõe que para conhecer BEM as coisas é preciso conhecer o BEM. Mas, o que é o Bem? Trata-se de uma ciência, um prazer ou outra coisa?

Partindo da análise dos efeitos para julgar as causas, verifica-se que há coisas em si mesmas e há coisas de que fazemos ideia. Essas são denominamos a 'essência das coisas'. Existem coisas percebidas pela vista e ideias que são concebidas pelo pensamento.

Os nossos sentidos permitem nos relacionarmos com as coisas sensíveis. Para sons, temos a audição; para as imagens, temos a visão. Ouvido e voz dependem de elementos distintos de sua espécie para que essas faculdades sejam utilizadas. Presentes o deslocamento do ar, os movimentos de ondas sonoras e etc., a fala pode ser produzida e ouvida.

Sendo assim, é o terceiro elemento que proporciona o uso dos sentidos. A visão, da mesma forma, precisa da luz para ser usada. Destarte, a faculdade de ver e ser visto depende da luz, pois, sem isso o sentido é nulo.

Partindo dessas premissas, Platão propõe a seguinte comparação: O sol, que derrama luz sobre as coisas, proporciona a união necessária para o exercício da faculdade de ver e ser visto. Mas, a vista não é o sol e o olho não é o sol. Além disso, o sol proporciona criação, crescimento e nutrição, no campo de elementos orgânicos, mas o sol não é nenhum desses atributos.

É o mesmo que se dá com a ALMA. Quando a alma fixa olhar no que a VERDADE e o SER iluminam (objeto do conhecimento), CONHECE-O e mostra que é dotada de INTELIGÊNCIA, pois compreende-o. Do mesmo modo, quando a alma olha para o que é obscurecido, para o que nasce e morre, sua vista é embaçada. Tem apenas opiniões e passa de uma para a outra, parecendo não possuir inteligência.

O QUE DERRAMA A LUZ DA VERDADE SOBRE OS OBJETOS DO CONHECIMENTO E PROPORCIONA AO INDIVÍDUO O PODER DE CONHECER É A IDEIA DO BEM.

A ideia do bem é objeto de conhecimento, ao mesmo tempo em que é o princípio da ciência e da verdade. Ciência e verdade não são a ideia do bem; Essa ideia é diferente delas e as ultrapassa em beleza.

No mundo visível, luz e visão são semelhantes ao sol, mas não são o sol. No mundo inteligível (pensamento e ideias), ciência e verdade são semelhantes ao bem, mas não são o bem.

Para Platão, semelhante ao sol que proporciona capacidade das coisas serem vistas, além de criação, nutrição e crescimento, sem ser quaisquer desses atributos, as coisas que podem ser conhecidas recebem do BEM a inteligibilidade e a própria existência e sua essência, mas o BEM não é a essência dessas coisas.

O BEM ESTÁ MUITO ACIMA DAS COISAS COGNOCÍVEIS EM DIGNIDADE E PODER, POR ISSO É O MAIS ALTO DOS CONHECIMENTOS. Aprendemos no Espiritismo que somente é possível ver e compreender Deus após a completa depuração.

Deus, a ideia do bem, é o mais alto dos conhecimentos. Artífice dos nossos sentidos, dotou-nos da capacidade de vê-lo e compreendê-lo. Cabe a nós acelerar a obra do encontro.


Fonte:

KARDEC, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo. São Paulo: LAKE, 2013.

PLATÃO. A República de Platão. São Paulo: Nova Cultural, 2000.

Indicação do tema para estudo: PAULO HENRIQUE DE FIGUEIREDO, por ocasião das exposições sobre o tema METAFÍSICA (Parte 1 e 2) no canal de YouTube REVELARE TV (acesse: www.youtube.com/c/REVELARE).

quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

OBJETO E CONTEÚDO DA OBRA O CÉU E O INFERNO DE ALLAN KARDEC

Segundo Allan Kardec, o leitor da obra O Céu e Inferno irá encontrar no seu título o objeto que será estudado. Apelidamos o livro de O céu e o Inferno, mas, em verdade, o seu título é um pouco mais extenso. Denomina-se: O céu e o inferno - a justiça divina segundo o espiritismo.

De partida observamos que a proposta é demonstrar o que acontece com o ser humano após a morte. A grande indagação (é o fim de tudo?) é racionalmente respondida juntamente com outras questões tanto quanto importantes.

A justiça de Deus é o lastro. Será que Deus e sua jutiça é o mesmo apresentado pelas religiões?

Veremos que NÃO. Coube ao Espiritismo explicar a Justiça Divina de uma maneira COMPLETAMENTE DIFERENTE.

E seu autor adverte que o conteúdo da obra não  é fruto de concepções pessoais, nem um sistema preconcebido. Em boa linguagem, a obra não usará qualquer artimanha para forçar a aceitação de quaisquer ideias, frutos de cognições "a priori".

A autoridade do conteúdo emana do fato que tudo foi deduzido da observação e da concordância dos fatos. Nesse caso, importa salientar que dedução, observação e concordância dos fatos, são métodos científicos amplamente válidos no século 19.

Na apresentação que faz da sua obra, Allan Kardec trará esclarecimentos muito importantes, pois, irá demonstrar a hierarquia entre as obras que escreveu.

1. O Livro dos Espíritos: traz as bases fundamentais. Sustenta todo o conjunto. Traz a Doutrina Espírita e contém todos os princípios doutrinários, inclusive os que vão coroar o edifício espírita. É o ponto de partida e de chegada para os estudantes sérios do Espiritismo.

2. O Livro dos Médiuns e O Evangelho Segundo o Espiritismo: apresentam pontos de vistas específicos, mas são desdobramentos de O Livro dos Espíritos. Constituem a ciência e a filosofia do Espiritismo.

O primeiro trata da comunicabilidade entre os Espíritos, os fenômenos e a ciência dos Espíritos Superiores; o segundo, investiga a Doutrina Moral conforme definida pelo Espiritismo na questão 629 e seguintes de O Livro dos Espíritos.

3. O céu e o inferno - a justiça divina segundo o Espiritismo: é outro desdobramento de O Livro dos Espíritos e traz pontos de vistas específicos sobre a Doutrina dos Espíritos. É, ao mesmo tempo, ciência e filosofia.

Importa destacar que, ao demonstrar todos esses nuances, Allan Kardec está reproduzindo as definições contidas em O Que é o Espiritismo, pois, como já sabemos o Espíritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência da observação e uma doutrina filosófica. Como ciência prática, consiste nas relações que se podem estabelecer com os Espíritos; Como filosofia, compreende todas as consequência morais que decorrem dessas relações.

Nesse diapasão resumiu que o Espíritismo é uma ciência que trata da natureza, da origem e do destino dos Espíritos e de suas relações com o mundo corporal.

E é exatamente isto que encontramos nessas obras mencionadas pelo codificador, pois, a moral espírita (LE, 629) é maneira como cada um deve se portar segundo o modelo ofertado por Deus (LE, 625), cuja doutrina moral é estudada pelo Espiritismo (O Evangelho Segundo o Espiritismo).

As relações entre os Espíritos cientificamente explicadas pelos Espíritos Superiores (Livro dos Espíritos) são minuciosamente estudadas em O Livro dos Médiuns, inclusive no próprio livro O Céu e o Inferno - a Justiça Divina Segundo o Espiritismo

A natureza e origem dos Espíritos, conforme explicadas em O Livro dos Espíritos, que evoluem numa constante e perpétua relação mútua (Livro dos Médiuns), segundo sua conduta moral (Evangelho Segundo o Espiritismo) vão redundar no destino criado por cada individualidade (felicidade ou infelicidade).

Esse destino, o estado feliz ou infeliz, entre outras questões, são examinados do ponto de vista doutrinário e com a apresentação de exemplos da variedade de Espíritos segundo sua posição na escala espiritual em O Céu e o Inferno - a Justiça Divina Segundo o Espiritismo.

É a conduta moral dos Espíritos, nos planos individual e coletivo, em meio às suas relações, que produzem as consequências boas ou más. Tudo balizado pela escolha individual (autonomia e livre-arbítrio).

De fato, a obra vai demonstrar isso, o resultado das escolhas que fazemos nas relações que mantemos uns com os outros. O sofrimento moral dos Espíritos, como também as conquistas no processo evolutivo.

Uberaba-MG, 13/01/2021
Beto Ramos


FONTE BIBLIOGRÁFICA:

KARDEC, Allan. O Céu e o Inferno - a jutiça divina segundo o Espiritismo. Prefácio da Obra. Guarulhos-SP: FEAL, 2021.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. São Paulo: LAKE, 2013.
KARDEC, Allan. O Livro dos Médiuns. São Paulo: LAKE, 2013.
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. São Paulo: LAKE, 2013.



TEORIA DE RIVAIL SOBRE VÍCIOS INATOS DA CRIANÇA

 

As observações de Rivail demonstravam que havia crianças nascidas em ótimos berços, mas que eram acompanhadas de funestas disposições. Sendo assim, haveria disposições verdadeiramente inatas, tais como:

  • Temperamento;
  • Vivacidade;
  • Lentidão;
  • Cólera;
  • Sangue-frio;
  • Agilidade;
  • Profundidade das ideias.

Força e fraqueza seria relacionadas à constituição, nascendo-se dessa ou daquela maneira. No tempo de Rivail pensava-se que a origem destas disposições estariam relacionadas com a influência do clima sobre a mãe antes do nascimento da criança, o que poderia influir nas disposições físicas e morais.

Rivail não concordava com a teoria dos vícios inatos. Pensava que tudo não passava de influência do meio, o que poderia ser alterado pela boa educação. A moral, portanto, deveria ser ensinada na infância, não na mocidade, quando muitas paixões já haviam criado raízes. 

Assim, desenvolve a teoria de que, tal como o clima físico (atmosfera), o clima moral em que uma criança é influenciada, exerce maior ou menor efeito (vício) na criança devido ao seu temperamento (inclinação).

Para Rivail, o ser humano não nasce virtuoso, nem vicioso, porém, mais ou menos disposto a receber e a conservar as impressões próprias. São essas últimas que desenvolvem vícios e virtudes. Na Revista Espírita, falando sobre Gail na Frenologia, Kardec abordará esses pontos, mas com o conhecimento do princípio espírita da reencarnação.

Quanto aos vícios e virtudes, a essência do pensamento de Rivail será validada para o Espírito criado simples e ignorante, com nulidade moral e sem qualquer conhecimento, portanto, sem vício ou virtude. Ao longo das sucessivas reencarnações vai recebendo impressões, conhecendo, formando o seu caráter, habituando-se a vícios, despojando-se e adquirindo virtudes.

Interessante notar que diante da indagação sobre a causa primeira das qualidades morais, se inatas ou adquiridas, Rivail dirá que cada um poderá ter sua opinião sobre esse assunto. Não se nega, contudo, que o segredo da verdadeira educação moral é cercar a criança desde seu nascimento, de impressões salutares para seu espírito e o seu coração, evitando as prejudiciais. E esse é o papel da educação por meio dos educadores (pais e mestres), governo e sociedade em geral.

Como fazer isso? Rivail ensina que é necessário saber perfeitamente apreciar o efeito de todas as impressões sobre as crianças e em saber dirigir as circunstâncias que podem produzi-las. Rivail define a educação como uma arte particular, distinta das outras que exige estudo especial, pois não é fácil de estudar, nem de praticar. Para ser educador é preciso ter vocação particular, disposição, paciência e sabedoria a toda prova.

A função do educador exige conhecimento profundo do coração humano e da psicologia moral, além de um conhecimento perfeito dos meios mais apropriados a desenvolver nas crianças as faculdades morais, físicas e intelectuais. Rivail adverte que não se pode confiar os filhos, levianamente, a quem não sabe o que é educação. No seu magistério, há profunda diferença entre instrução e educação, conforme se vê:


No século 19 havia um grande preconceito contra tudo que se relacionasse à educação na França, motivo pelo qual a mesma estava longe da perfeição. Já naquele tempo via-se a profissão de educador ligada à condição de humilhação.

Muitos pais menosprezavam a profissão de educador. E, cegos em relação aos filhos julgavam que se fizeram progressos era devido à sua inteligência admirável; se eram tolos, a culpa estava toda na pessoa do professor; se havia reforma nos caracteres, eles possuíam encanto natural; mas, se eram viciosos, a causa eram os professores. Além do mais, era proibido encontrar defeitos nos filhos frente aos seus pais.

Não é necessário relatar a variedade de problemas causados por tais situações. Para Rivail a felicidade humana só é assegurada pelo progresso da educação, que lhe exerce influência direta. Interessa notar que Rivail, com o pseudônimo Allan Kardec irá abordar a questão da felicidade e da infelicidade do Espírito no campo da moral.

Rivail, na sua obra, pondera sobre o papel da educação pública e a organização das instituições: se ela é viciosa, a educação será necessariamente má. Pensava assim: se todas as instituições fossem convenientemente organizadas, se todos os diretores tivessem a instrução necessária - não falo da instrução científica - mas, da apropriada a essa função, a educação não tardaria a melhorar sensivelmente.

Em alguns de seus textos, Kardec vai afirmar algo parecido sobre a educação, não aquela adquirida nos livros, mas a educação moral (Livro dos Espíritos e Evangelho Segundo o Espiritismo).

Rival ensina que a educação é o resultado do conjunto de hábitos adquiridos, os quais resultam de impressões que os provocam. O direcionamento dessas impressões depende unicamente do papel dos pais e dos educadores. Uma boa educação resulta de bons educadores.

No seu magistério afirma que se falarmos à inteligência e não somente à memória, o espírito adquire o hábito da reflexão e da observação; ele sabe pensar e leva este hábito a toda parte. Não é sobrecarregando a memória com palavras que se desenvolve a inteligência na criança desde cedo, mas enriquecendo a sua imaginação com ideias justas.

Rivail conforma-se a Rousseau e a Pestalozzi que defendem o ensino com conteúdo, vivido e experimentado, em detrimento daquele somente palavroso. Além do mais, constata que o sistema de castigo e recompensa é um inconveniente do ensino comum no campo da educação moral, pois usa-se castigo como punição e recompensa com isca ou atração. Nada disso contribui para satisfazer a imaginação dos jovens. O sistema é usado para encher à força a cabeça dos estudantes com palavras vazias.

Interessa notar que Kardec, tratando da Lei de Igualdade, receberá respostas dos Espíritos sobre o papel da sociedade na educação. Temos que tais ensinos coadunam com as ideias centrais do plano de educação proposto por Rivail. Trata-se do uso da educação como um instrumento para que a sociedade possa cumprir o seu papel.

Na proposta de Rivail ele conclui que um plano de instrução, que oferecesse maior variedade e maior satisfação, apresentaria entre outras vantagens, a de contribuir essencialmente ao sucesso da educação moral, fornecendo ao espírito os elementos de ocupações úteis e agradáveis. É a mesma resposta que Allan Kardec irá receber dos Espíritos Superiores nas questões 812 a 813 de O Livro dos Espíritos. 

Rivail tecerá longas considerações no seu trabalho referente ao assunto das ocupações de cada indivíduo.

Com certeza, o que compartilhamos nesse espaço ainda é muito pouco diante da grandeza desse grande homem que foi...

KARDEC, MAS ANTES DE TUDO, RIVAIL, O EDUCADOR.

Uberaba-MG, 12/01/2021
Beto Ramos


FONTE BIBLIOGRÁFICA:

FIGUEIREDO, Paulo Henrique. Revolução Espírita - a teoria esquecida de Allan Kardec. São Paulo: Maat, 2016.

INCONTRI, Dora; GRZYBOWSKI, Przemyslaw. Kardec Educador - Textos Pedagógicos de Hippolyte Léon Denizard Rivail. São Paulo: Editora Comenius (e-book).

DESTAQUE DA SEMANA

A DOUTRINA DOS ESPÍRITOS NÃO É ASSUNTO QUE SE ESGOTA EM UMA PALESTRA

  EM SUAS VIAGENS KARDEC MINISTRAVA ENSINOS COMPLEMENTARES AOS QUE JÁ POSSUIAM CONHECIMENTO E ESTUDO PRÉVIO. Visitando a cidade Rochefort, n...