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sábado, 22 de outubro de 2022

PRAZER, UTILIDADE E HONESTIDADE!

Fonte: autor desconhecido (internet).

Indo direto ao ponto, prazer é fisiológico devido à própria natureza humana; a utilidade, por sua vez, apesar de traduzir a concepção materialista, refere-se à lei de conservação. Todavia, prazer e utilidade não são objetos legítimos e supremos da vida humana. Da mesma forma, não são objetos fins. Isto é, a humanidade não foi criada para 'o prazer'.

A pergunta é: há algo mais importante para o ser humano que o prazer e a utilidade? A resposta é positiva: SIM; há um objetivo superior para todo ser humano. E esse objetivo constitui a meta que cada um deverá propor para si mesmo.

Eis, portanto, a diferença; enquanto prazer e utilidade possuem o caráter individual, o objetivo superior, como meta para todo ser humano, possui caráter universal. Diante disto, questionamos: o que é essa finalidade última? Trata-se do BEM MORAL, que pode ser apresentado da seguinte maneira:

a) O Bem;

b) O honesto; e,

c) O Justo.

No pensamento esposado pela Filosofia Espiritualista Racional (cuja fonte será Paul Janet - Pequenos Elementos da Moral), vamos nos apropriar das concepções seguintes:

O Ser humano seria dividido em corpo e alma. A alma seria dividida em superior e inferior. A alma superior seria a alma propriamente dita. Já a alma inferior seria a parte da alma identificada com o corpo físico (algo carnal).

Nesse sentido, a alma superior estaria na posse dos atributos: inteligência, sentimentos e vontade. A alma inferior apresentaria ou estaria vinculada com os sentidos, apetites e paixões. Nesse caso é possível observar a diferença aparente entre o ser humano e o animal. É que o ser humano é capaz de se elevar acima dos sentidos, das apetites e das suas paixões. Na concepção da filosofia espiritualista racional é o caso da alma superior reprimir e constranger a alma inferior.

Nesse sentido, o processo é simples. O ser humano vai usar sua capacidade de pensar, de amar e de querer. É assim, portanto, que chegamos ao conceito de BEM MORAL. Que é o ato humano de preferir em si mesmo o que há de melhor em detrimento do que há de menor.

Vamos definir o que é um e outro; o que há de melhor são os bens da alma, isto é, as nobres afeições; o que há de menor são os bens do corpo, ou seja, as paixões animais. Assim sendo, os bens da alma envolve o que se denomina dignidade da natureza humana, contrapondo-se ao egoísmo. Finalmente, BEM MORAL consiste, para o ser humano, se tornar verdadeiramente ser humano; para tanto é necessário que seja guiado pelos bons sentimentos, os quais serão esclarecidos pela razão.

Esse bem, assim dividido de maneira didática, vão se apresentar conforme as circunstâncias da vida. Vejamos:

HONESTO = BEM MORAL: é a relação do ser humano individualmente. Essa maneira de agir consigo mesmo visa a dignidade pessoal. O ser humano, nas suas ações, é sempre honesto.

JUSTO = BEM MORAL: é a relação do ser humano em relação aos outros indivíduos quando busca a felicidade do próximo. Consiste na ação ou omissão em relação ao outro, o qual se traduz na seguinte máxima: fazer a outrem o que gostaria que o outro lhe fizesse e não fazer ao outro aquilo que não gostaria que o outro lhe fizesse.

PIEDADE OU DEVOTAMENTO (fazer o bem) = BEM MORAL: é a relação do ser humano com Deus. Consiste em "dar" a Deus o que lhe é devido. Para compreender melhor essa relação, indicamos o texto contido na obra O Evangelho Segundo o Espiritismo, item 10 do capítulo Sede Perfeitos.

Destarte, O HONESTO, O JUSTO E O PIO (BEM) são os diferentes nomes que se atribui ao BEM MORAL, que dependem da relação que o ser humano experimenta. Apesar de suas diferentes formas em que se apresenta, o BEM MORAL tem sempre o mesmo caráter: impor a obrigação ou o dever de cumpri-lo. Decorre de uma vontade individual, consciente, desinteressada, racional e esclarecida.

Uberaba-MG, 22/10/2022
Beto Ramos

FONTE BIBLIOGRÁFICA:
O Evangelho Segundo o Espiritismo (Kardec).
Pequenos Elementos da Moral (Paul Janet).

quarta-feira, 21 de julho de 2021

A FORÇA MORAL DO ESPIRITISMO ESTÁ NO ESCLARECIMENTO


A moral, como REGRA DA BOA CONDUTA, isto é, FAZER O BEM PARA TODOS, é desenvolvida à medida que o ser abandona o PERSONALISMO. Advindo de persona, pessoa ou indivíduo, é o personalismo, também pensado como individualismo, que desenvolve o EGOÍSMO.

Autoproteção, autopreservação, autopiedade, entre outras, são derivações dessa imperfeição moral. Nesse contexto, a imperfeição se mostra por meio de uma característica singular do personalista: superestimar a si mesmo em detrimento dos outros.

Destacamos que tudo isso decorre da autonomia do indivíduo. Há um processo contínuo de evolução, de aquisição de conhecimento. Uma de suas fase é o autoconhecimento, elemento principal do esclarecimento. É no esclarecimento que se encontra presente a força moralizadora da Doutrina dos Espíritos. Para isso, o Espiritismo oferece a base formadora e que sustenta todo esse edifício denominado esclarecimento.

Deus, imortalidade da Alma, evolução perpétua e contínua do Espírito (ser), livre-arbítrio, reencarnação e comunicabilidade entre e com os Espíritos formam essa base.

1. Há um Criador. Essa compreensão nos esclarece qual o tamanho, posição e hierarquia ocupada pelo Espírito na obra da Criação;

2. O Espírito é imortal; Isto é, não foi criado para a morte ou para uma única existência;

3. Em razão de que a Alma é imortal, sua educação e seu progresso é contínuo e perpétuo; A aquisição de conhecimento é como que uma lei natural;

4. Nesse processo, o Espírito evolui fazendo escolhas segundo os conhecimentos que adquiriu;

5. As escolhas fazem parte do processo de esclarecimento e evolução do Espírito. Portanto, é preciso que existam possibilidades para se fazer NOVAS escolhas, ocasião em que o que foi aprendido seja colocado em prática por meio das tentativas, dos erros e dos acertos, corrigindo e progredindo. Essas oportunidades não ficam restritas a uma única existência, elas são sucessivas, muitas, milhares. Trata-se da reencarnação.

6. No processo de aprendizado, da aquisição do conhecimento, o ser não está desemparado, nem entregue à si mesmo (ou à própria sorte, diriam alguns); Há Espíritos por toda parte. Entre eles há solidariedade. Os Espíritos se comunicam e querem o fazer para, de alguma forma, ajudar que não se cometa os mesmos erros. Por isso, por meio das comunicações com os Espíritos, é possível aprender pela observação. Constata-se, assim, que existem Espíritos felizes, infelizes e endurecidos. É por aí que se constatam, também, as consequências geradas pelas imperfeições morais dos Espíritos e o reflexo das qualidades adquiridas e que foram colocadas em prática proporcionando um progresso mais rápido ao ser.

Tudo isto, NESTA ETAPA DA EVOLUÇÃO, pode se resumir da seguinte maneira:
  • Conhecimento de si mesmo;
  • Porque está na Terra;
  • O que veio fazer na Terra;
  • Para onde irá após a vida na Terra

Uberaba-MG, 21 de Julho de 2021
Beto Ramos


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