Estudo e pesquisa sobre Espiritismo, Doutrina Espírita, Filosofia Espírita, Espiritualismo Racional, Filosofia Espiritualista Racional, Ciência Espírita, Ciência e Filosofia.
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terça-feira, 19 de janeiro de 2021
A BÍBLIA E O ESPIRITISMO
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
HABEMUS VACCINUM
Variadas informações erradas foram (e continuam) sendo transmitidas pelos diversos meios de comunicação sobre o momento atual. Vimos no meio espírita disseminarem-se ‘fake news’ sobre o caráter de ação deliberada e planejada das potências divinas contra a humanidade.
Por esse raciocínio, eivado da ausência de lógica, razão e bom-senso, “a pandemia faria parte de um planejamento estratégico do mundo dos Espíritos, pois, já estaria nos desígnios de Deus para a humanidade”, o que colide com a teoria espírita da autonomia do Espírito, criado simples e ignorante, nulo de moral e conhecimento, apto a adquirir consciência, tornando-se árbitro do próprio destino.
Muitos divulgam a ideia de que existe carma, projetando-a no Espiritismo. Vamos recordar o capítulo 16 da Obra Chico Xavier Pede Licença, de sua autoria em parceria com o Filósofo Espírita José Herculano Pires, o qual esclarece a origem desse termo budista, de origem sânscrita.
Faz-se dessa palavra um uso prático para colocar consequências de vidas anteriores ou reações de atos nelas praticados como verdadeiros CASTIGOS DIVINOS, transformando um Deus soberanamente Justo e Bom, Providente e Misericordioso naquele DEUS DOS EXÉRCITOS, IRADO E VINGATIVO.
Nesse ponto, em verdade, o erro está no uso da régua. Não devemos medir o TODO-PODEROSO, PERFEITO E SUPREMO SÁBIO pelos todos-desajeitados, perfectíveis e ignorantes supremos que somos.
Respondendo sobre que definição se pode dar à moral, os Espíritos Superiores responderam que moral é a regra da boa conduta, o que faz toda diferença entre o bem e o mal. Vão além e esclarecem que a Moral, isto é, a Boa Conduta, tem fundamento na observação pelos Espíritos, encarnados ou não, da Lei de Deus. Arrematam dizendo: “o ser humano se conduz bem quando faz tudo tendo em vista o bem e PARA O BEM DE TODOS, porque então observa a Lei de Deus”.
Seguindo essa ideia do bem estar geral, o propósito é que cada ser humano aproveite toda ocasião de ser útil, sendo esse objetivo muito mais que a caridade. O Espiritismo ensina o básico: a regra do bem e do mal é o da reciprocidade ou de solidariedade.
A lei natural traça para o ser humano o limite de suas necessidades. Quando esse limite é ultrapassado sofre a consequência. Essa lei é tão básica que temos o seu exemplo na capacidade do nosso próprio estômago que nos diz até que ponto se deve ocupa-lo com nutrientes. O mesmo serve para a apropriação dos recursos naturais do planeta em benefício dos seus habitantes. Isso explica a pandemia e demonstra que não há castigo divino.
A humanidade é atingida, muitas vezes, por flagelos destruidores. Pergunta-se: quem foram os seus causadores? Não se deve culpar o Criador em razão de permitir a livre escolha. Cada ser inteligente, dotado da capacidade de fazer escolhas conscientes, é livre para observar a regra da boa conduta ou não. Nunca será demais lembrar que colhemos o que plantamos ou, ainda, a cada um segundo suas obras.
Aqueles que acompanharam a divulgação do trabalho da ANVISA na liberação de duas vacinas no Brasil, constataram que para o vírus que nos ataca não há tratamento precoce, como não existem qualquer medicamente que possa combatê-lo.
Os representantes da ciência afirmaram também que, mesmo com a primeira etapa da vacinação, o distanciamento social, uso de álcool-gel e máscara, como o confinamento NÃO DEVEM SER PRÁTICAS ABANDONADAS.
Não está de acordo com a regra moral da boa conduta terceirizar nossa segurança pessoal, o cuidado com a própria vida e do semelhante para Deus, afinal, temos ou não INTELIGÊNCIA? Se temos o convite é para usá-la.
Viva a ciência, Habemus Vaccinum. Deus deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. É necessário aproveitar a oportunidade para não sofrer a consequência de nossos próprios atos egoístas e orgulhosos, que, longe de mostrar força, não passa de uma enorme fraqueza humana, digna de piedade.
Uberaba
– MG, 18 de janeiro de 2021.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
A IDADE DE JESUS
terça-feira, 12 de janeiro de 2021
COMPREENDENDO O ESPIRITISMO
"Após as doutrinas do passado, que só nos trouxeram obscuridade, incertezas, o Espiritismo projeta uma enorme claridade sobre o caminho a percorrer; no encadeamento de nossas vidas sucessivas, ele nos mostra a ordem, a justiça, a harmonia que reinam no Universo. Que o socialista sensato adote essa grande Doutrina, essa ciência vasta e profunda que esclarece todos os problemas e nos fornece provas experimentais da sobrevivência; que os seus seguidores se impregnem dela, que a ela adptem seus atos e então poderá tornar-se um dos meios que levarão a Humanidade na direção de melhores destinos[1]".
"Após a guerra de 1870, entendi que seria necessário trabalhar com ardor na educação do povo. [...] Agora que a idade embranqueceu os meus cabelos e a experiência chegou, [...] compreendo melhor porque a lei da evolução obriga a imensa maioria dos seres renascer no seio das classes trabalhadoras, para nelas desenvolver sãs energias, moldar o caráter, tornar o homem verdadeiramente digno desse título[2]".
segunda-feira, 11 de janeiro de 2021
VOLTAIRE
"Posso não concordar..." ;
"Discordo do..." ;
"Não concordo com..."
Beto Ramos
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
O ENSINO DOS ESPIRÍTOS E O PENSAMENTO FILOSÓFICO
Hoje, neste artigo, quero
compartilhar com vocês leitores (as) algumas referências encontradas no estudo
da filosofia que, ao nosso sentir, estão presentes na Obra produzida pelo
insigne Professor Rivail, usando o pseudônimo Allan Kardec. O objetivo é que,
juntos, possamos nos apropriar da influência científico-filosófica em todo o
trabalho que, mais tarde, seria conhecido como Codificação do Espiritismo.
Todas as proposições a seguir
possuem um caráter de estudo, partindo das premissas encontradas nas pesquisas
bibliográficas, deduzindo o resultado, uma vez que não há referência direta feita
por Rivail para cada uma dessas influências. Todavia, está patente no seu
trabalho uma divisão em conformidade com a estrutura didático-pedagógica do
currículo dos cursos de filosofia contemporâneas à sua produção científica.
Não iremos esgotar tudo o que
poderá ser encontrado pelo estudante, pois, a sugestão de fundo é que cada
interessado, também, busque certificar-se de que tais influências estão
diretamente ligadas às perguntas e respostas consolidadas em todas as Obras da
Codificação.
Sem dúvida, podemos pensar que a
Lei do Progresso possui, em sua base, o pensamento de Heráclito: “Não se pode
entrar duas vezes no mesmo rio”. O mesmo pode-se dizer quanto ao Livre
Arbítrio: “Os caminhos para cima ou para
baixo são um só e a mesma coisa, depende do ponto de partida”. Quando se
pensa em Espírito simples e ignorante com o potencial para evoluir, esse
filósofo, acerca do conhecimento, ponderou:
“De onde vem o conhecimento? da nossa mente, do nosso pensar e não da nossa conservação
das coisas”.
Parmênides, concordando com Heráclito, vai ponderar que o conhecimento empírico é subjetivo, pois, o
ser humano para descobrir o mundo, deve confiar somente na lógica e no
pensamento: “ser é a mesma coisa que pensar”.
Quando nos deparamos com as
reflexões de Anaxágoras de que tudo
está em tudo, imediatamente, recordamos da resposta dos Espíritos na questão 540
de O Livro dos Espíritos. Isto é corroborado pelo fato de que a ideia da
existência dos “não cortáveis” - dos ÁTOMOS -, os quais, segundo esse
pensador, “formam as coisas quando
colidem entre si, formando novos compostos”.
Não seria o sofista Protágoras, se dando conta das
implicações das crenças e dos comportamentos humanos, questionando se uma crença é natural ou cultural, o
precursor da fé raciocinada como concebida por Rousseau e Kant?
Não há dúvidas sobre questões
envolvendo a imortalidade da alma tratadas pelo precursor Sócrates, inclusive suas defesas, naquele tempo, do livre-pensamento e da liberdade de
consciência, da ética humana e política. Sobre os conhecimentos inatos, aos
quais os Espíritos respondem a Allan Kardec em O Livro dos Espíritos, Platão afirmou que todos já nascemos programados com certos tipos de conhecimento. Sua
explicação fundamenta-se no fato de que “todos
temos uma alma imortal, pois, já passamos por existências anteriores”. Na
sua formulação “tudo o que aprendemos não
passa de um (re) conhecimento ou anamnese (memória)”.
Esse filósofo também formulou que existem dois mundos, o das coisas óbvias do cotidiano e o das eternas e perfeitas formas. Seria a base para se compreender a constatação da inédita informação dada no Livro Segundo de O Livro dos Espíritos onde o tema central é: MUNDO ESPIRITUAL OU DOS ESPÍRITOS? Onde os Espíritos transmitem o conhecimento que experimentaram do seu mundo, percebido pelas sensações do perispírito.
Parece que Platão captou a ideia de mundo espiritual, mas, não soube explica-la.
Considerou o mundo das formas, mas, não Espíritos e mundo espiritual. Mas, não
há dúvida de que no fundo há a ideia de superação dos meros fenômenos sensíveis da
matéria, confirmada, mais tarde, em O Livro dos Espíritos.
Finalizando a contribuição de Platão, quando o estudamos e
encontramos sua ideia de que “para
conhecer realmente alguma coisa é preciso experimentá-la, vivenciando sua
experiência de modo direto”, ao menos nesta reflexão, recorda-se a
proposição contida na questão 132 de O Livro dos Espíritos, onde se verifica a necessidade da encarnação dos Espíritos para
vivenciar experiências variadas em cada mundo e por cada ponto de vista, sendo
necessária a reencarnação no processo evolutivo.
A lógica dedutiva ou silogística
está presente na Obra de Kardec. Aristóteles
foi o seu precursor, estabelecendo os critérios das premissas maior e menor e
da conclusão, componentes dessa construção. A ideia central desse tipo de
raciocínio é que a conclusão não admita mais que as premissas. Também é o criador do método da indução. Essa
matriz parece estar na base da ciência espírita.
Aristóteles começa a fazer ciência quando passa a generalizar do observável especificamente
para espécies. Usando generalizações indutivas sobre as espécies para fazer
uma dedução sobre indivíduos, o que permite à ciência fazer uma previsão. A
construção científica da “causa final” das
coisas individuais e que cada uma delas possui uma função potencial é sua
construção.
Quanto à "causa final" afirmou que tudo e cada acontecimento tem uma causa;
recuando até o começo dos tempos chegaremos à conclusão de que deve ter havido
uma CAUSA PRIMEIRA, o PRIMEIRO MOTOR. Algo como um CRIADOR DIVINO. Parece-nos
ser essa construção a base racional do ensino contido no Livro Primeiro de O
Livro dos Espíritos.
Aristóteles também tratará de almas
e substâncias falando de essência e acidente. Intrigante é a sua reflexão
acerca de vegetais, animais e humanos,
sendo que os primeiros possuem uma alma
vegetativa porque crescem, os segundos possuem alma animal em razão das sensações, e os terceiros possuem as duas,
bem como a razão. Pareceu não garantir a imortalidade da alma. Assim, é
possível ponderar que não falava de alma
como se compreende. Sua base
reflexiva estaria de acordo com o que contém O Livro dos Espíritos quanto ao princípio vital, o instinto, a inteligência
e a razão.
Por fim, esse filósofo tratou da
ética da moderação (uma realização própria) e da capacidade humana de se
adquirir competências por meio do conhecimento, o qual pode ser transmitido,
além dos hábitos condicionados elaborados ao longo do tempo e as escolhas necessárias
do cotidiano, sendo a Moral compreendida como um Código de Conduta. Em O Livro dos Espíritos há a afirmação dos Espíritos
de que realmente a Moral é a conduta humana na prática do bem.
Foram esses os apontamentos que
ousamos fazer e que ficaremos felizes em receber todas as críticas necessárias,
solicitando sempre que o prévio estudo das informações contidas em O Livro dos
Espíritos preceda o debate.
Fonte Bibliográfica:
ROBINSON, Dave. Entendo a filosofia: um guia gráfico da história do pensamento / Dave Robinson, Judy Groves; Tradução Marly N. Peres. São Paulo: Leya, 2012.
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
FILOSOFIA ESPÍRITA
Para responder essa pergunta seria necessário um estudo aprofundado da Doutrina Espírita, bem como conhecer a história do Espiritismo e como se concebia ciência no século 19, pois, o Espiritismo não só é FILOSOFIA como classifica-se entre as CIÊNCIAS FILOSÓFICAS.
Um fato que não é divulgado pelos Espíritas precisa ter o devido registro, face sua importância diante desse tipo de indagação feita no título deste artigo. A primeira obra da Codificação, O Livro dos Espíritos, está estruturada de acordo com os temas e desafios investigados nas demais ciências filosóficas contemporâneas a Kardec. Seu grande mérito está na profundidade e unidade sistêmica das respostas dos Espíritos Superiores sobre as questões fundamentais da humanidade, o que os autores humanos não alcançaram.
Seguindo a “grade curricular” do ensino de filosofia do século 19, O Livro dos Espíritos oferece um conjunto de conteúdos e assuntos equivalentes. Sua divisão observa no Livro Primeiro causas primárias (Deus, alma e matéria), abordando as faculdades da alma (razão e senso moral) separando-as das orgânicas (instinto e paixões). É o mesmo currículo da metafísica geral ou ontologia e da metafísica especial. Os assuntos dos capítulos se referem à teodiceia, a cosmologia e a psicologia racional.
O Livro Segundo, inédito no campo da filosofia, reporta-se ao mundo espiritual, esmiuçado em detalhes pelos Espíritos Superiores, fruto de seu conhecimento: uma verdadeira ciência dos espíritos. Os Livros Terceiro e Quarto vão discorrer sobre a moral conforme as Leis Naturais ou Divinas, cujo desenvolvimento é racional, mas, com a inédita análise experimental pelos ensinamentos dos espíritos. Note bem que:
“[...]
o espiritismo, proposto por Kardec como sendo uma nova ciência filosófica,
respeita, em sua obra fundadora, a estrutura temática e os desafios a serem
vencidos nas demais ciências filosóficas de seu tempo[1]”.
[1] FIGUEIREDO, Paulo Henrique de. Revolução Espírita: a
teoria esquecida de Allan Kardec. São Paulo: MAAT, 2016. Pg. 199.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
ESPIRITISMO: CIÊNCIA DA OBSERVAÇÃO COM MÉTODO EXPERIMENTAL
Talvez
uma das grandes dificuldades enfrentadas pelos Espíritas é afirmar o
Espiritismo como ciência. Nos dias atuais não encontramos o mesmo “clima
acadêmico” da época de Kardec. Além disto, poucos sabem, verdadeiramente,
situar o Espiritismo como ciência no próprio tempo em que viveu o Codificador
da Doutrina Espírita.
Nesse
sentido, os que buscam afirmar o Espiritismo como ciência, nos dias de hoje,
ficam com certas dificuldades quando indagados acerca do caráter materialista
da ciência tradicional que exige a prova
experimental. Quem poderá responder
que o Espiritismo é, rigorosamente, do ponto de vista científico, quanto à sua
elaboração, uma ciência experimental?
O
estudante, ao pesquisar, irá se deparar com o dilema enfrentado pelos
precursores da ideia espírita cujo objeto de investigação é o mesmo da ciência metafísica, um subgrupo das ciências filosóficas que, de acordo com a
classificação aceita no período contemporâneo a Kardec, pertencia ao grande
grupo das Ciências Morais. Na
atualidade não se verifica essa divisão que se perdeu no caminho da “evolução”
científica.
Possuir essa informação faz toda a diferença. A dificuldade gira em torno do objeto de
pesquisa: Deus, alma, matéria, psicologia
racional, cosmologia racional e teologia racional. O Filósofo Paul Janet perguntará: como poderia o absoluto ser estudado de
maneira experimental?
A
princípio, considera-se ciência as que partem por construção do que “deve
ser” e não daquilo que “é na realidade”. O ponto de
partida, após a experiência, se conclui em determinado resultado, o que permite
conhecer fatos e fenômenos. Ou, ainda, o processo pelo qual há uma ocorrência fortuita
e casual quando considerada isoladamente, mas, necessária e inevitável ao ser
relacionada às causas que lhe deram origem.
Sendo
a metafísica abstrata e ideal, cujo objeto de pesquisa ultrapassa o objeto de
investigação da ciência concreta, a
priori, não poderia ser o resultado da experiência. Para muitos, é possível
que não seja nem mesmo ciência, vez que “não
seria possível nem pela razão, nem pela experiência”.
A
solução desse problema, primeiramente, ocorreu por meio da aplicação do método reflexivo, isto é, o resultado da
pesquisa não seria produto da imaginação, mas, da observação, onde, para além
da ideia de concepção das coisas, há verdadeira sensação e percepção.
Mas,
Allan Kardec, superou essa teoria e comprovou que os fenômenos espíritas eram
passíveis de experimentações materiais. E, o que é mais notável, tais
experiências demonstrariam resultados positivos. Até o advento do Espiritismo
acreditava-se que o método experimental,
aplicado às ciências e responsável pelos seus progressos, era somente aplicado
à matéria. Kardec provará que esse método, também, pode ser aplicado às coisas
metafísicas.
A
grande revolução do conhecimento está no fato de que as ideias metafísicas podem
ser observadas e experimentadas. O processo é simples. Os Espíritos
comunicam-se por meio dos médiuns e transmitem conhecimento. Esses
conhecimentos referem-se ao mundo espiritual. Os Espíritos tratam do ambiente físico
em que vivem, das leis naturais que regem esse ambiente e de suas experiências
dos fenômenos que lhes ocorrem, os quais são percebidos por meio dos sentidos
de seu corpo espiritual.
Estamos
diante de dois novos ramos do conhecimento humano:
a) Epistemologia
espírita: método
fundamentado de Kardec usado para pesquisar e compreender nas manifestações os
ensinamentos dos Espíritos;
b) Epistemologia
dos Espíritos: teoria do conhecimento do mundo dos
espíritos (como os Espíritos descobrem coisas e aprendem).
Temos a experiência na Ciência dos Espíritos e a observação na Ciência Espírita. A partir do surgimento da Doutrina dos Espíritos é possível o ser humano superar a limitação de estudar a natureza somente pelos sentidos e de abordar as questões espirituais somente por meio da reflexão.
É válido argumentar que o Espiritismo não é produto da imaginação, pois, ultrapassa o problema do método enfrentado pela metafísica como compreendida antes do seu advento. O método reflexivo foi superado. Como todas as demais ciências positivas, ao Espiritismo aplica-se o método experimental.
Uberaba-MG, 04 de Janeiro de 2021.
Beto Ramos
Fonte Bibliográfica:
FIGUEIREDO,
Paulo Henrique de. Revolução Espírita – a teoria esquecida de Allan Kardec. São
Paulo – SP: Maat, 2016.
DESTAQUE DA SEMANA
A DOUTRINA DOS ESPÍRITOS NÃO É ASSUNTO QUE SE ESGOTA EM UMA PALESTRA
EM SUAS VIAGENS KARDEC MINISTRAVA ENSINOS COMPLEMENTARES AOS QUE JÁ POSSUIAM CONHECIMENTO E ESTUDO PRÉVIO. Visitando a cidade Rochefort, n...
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O Evangelho Segundo o Espiritismo é uma obra que se dedica a explicar as máximas morais do Cristo em acordo com a Doutrina dos Espíritos, c...
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Há uma disseminação muito grande entre o denominado movimento espírita de que Espíritismo é religião . No entanto, parece haver total descon...
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Segundo Spinoza, o filósofo, "não é porque uma coisa é boa que a desejamos, mas, porque a desejamos [a coisa] ela nos ...